Você já conhece a Lu Alone?


“Tudo aqui reflete o que eu sou”, entrega a garota de 17 anos de idade, de Belo Horizonte, que vem a ser cantora, compositora, pianista e dona absoluta do seu destino artístico. Grande aposta para 2010 do selo SLAP (que no ano passado lançou com muito sucesso a nova musa da MPB, Maria Gadú), Lu se define como uma menina que gosta muito de rock. E que sabe onde quer chegar com a sua música. “Quando eu canto, quero realmente me soltar, contar coisas verdadeiras, dizer o que estou sentindo.” E quem quiser conferir se as intenções batem com o resultado, que vá direto à faixa de abertura de Lu Alone, “Girls Can Rock”. Prova de que garotas não sabem só desenhar borboletas e rosas – elas sabem fazer rock, e do bom.

Ao juntar suas observações sobre o mundo com histórias das amigas do colégio e refletir bastante, Lu deu forma às canções do seu disco. E não quis deixar barato, não. Em “Change The World”, rock com ecos de bandas como Garbage e Cardigans, a proposta é mesmo a de mudar esse planeta em decomposição. Já na dançante e heavy “I’m Not a Little Girl”, de guitarras invocadas, a cantora assume que não é mais nenhuma menininha. Coisa de quem, desde muito cedo, sabia o que ia fazer da vida. Lu canta desde os quatro anos de idade, compõe desde os cinco e estreou em disco aos seis, num coral infantil. O inglês como via de expressão artística também foi uma decisão precoce: ela morou dos dois aos quatros anos de idade em Dallas, nos Estados Unidos, e, na volta ao Brasil, ainda foi estudar em escola americana.

O rock chegou para Luciana por intermédio do irmão, Ian, que é um pouco mais velho. “Eu vi que, se ele conseguia fazer rock, eu também ia conseguir, aquilo era muito fácil”, desdenha, como quem não fosse apaixonada pelo barulho de guitarra e uma batida forte – a linguagem musical ideal que a menina encontrou para musicar o seu diário. Quando se deu conta, Lu tinha composto umas 40 canções, que foram passadas na peneira quando ela entrou em estúdio para gravar Lu Alone. Mas não foi simples chegar ao disco: ela ainda teve que convencer os pais de que o investimento em tempo de estúdio valeria a pena. Tudo começou quando ela gravou sozinha a composição “Seguirei” e o pai resolveu usá-la num DVD a ser distribuído como convite para o aniversário de 15 anos da menina. Lu então pôs a música no YouTube, MySpace, Orkut e onde mais conseguiu na internet – e ela virou um hit. Depois disso, o disco passou a ser apenas uma questão de tempo.

Lu Alone foi gravado em BH com produção de Ruben Di Souza, que reuniu um time instrumental de primeira, com feras como Ebenezer da Silva (percussionista da cantora Shakira), PJ (baixista do Jota Quest), Henrique Portugal (tecladista do Skank), Rogério Delayon (violonista de Zeca Baleiro e da dupla Victor e Leo) e Glauco Nastácia (baterista do grupo Tianastácia).

Lu Alone, garota do rock, do dance e das baladas, que além de tudo ainda manda bem na TV, com participações no Verão Nick do Nickleodeon e em um reality show no Multishow.



Mil Beijos!

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